domingo, 26 de janeiro de 2014

Desorganização Mental: Um Passo de Cada Vez


A maior parte do tempo, a minha mente parece uma barata tonta com os pensamentos a correr para cá e para lá a uma velocidade vertiginosa. E é frustrante. Tenho sempre a sensação que estou atrasada em relação a tudo e, pior ainda, entro em stress e lá vem o mau feitio a acompanhar..

Nem sei explicar bem... é como se tivesse 1001 coisas que quero fazer agora mesmo, neste preciso instante, mas tudo o que não estou a fazer parece-me mais interessante do que aquilo que estou, ou devia estar, a fazer. Complexo, right?

Após alguns meses a tentar corrigir esta tendência estou, aparentemente, a conseguir melhorar a minha capacidade de concentração. Os passos são simples, mas requerem persistência:

Decidir o que não quero
Sem hesitações nesta. Depois de perceber que, muitas vezes, o problema é não saber o que quero tornou-se bastante útil começar por decidir o que não quero.

É importante? É urgente? Quero mesmo fazer isto? Porquê?

Estabelecer prioridades e simplificar
Reduzida a lista, o próximo passo é escolher duas ou três coisas mais importantes ou de maior relevância para começar. Os critérios para fazer esta selecção são muito variados uma vez que dependem do tipo de tarefa em causa mas, uma vez mais, fazer as perguntas certas leva-me a compreender de forma quase automática onde devo focar a atenção naquele momento.

Se uma determinada tarefa é mais complicada, descobri que dá muito jeito transformá-la num projecto faseado. É mais fácil manter o focus por períodos de tempo mais curtos. Dado o primeiro passo, é pouco provável que deixe os restantes por completar.

A postos? Go!! Sem pressas, pls.
É incrível a quantidade de coisas que fazemos de forma mecânica e, muitas vezes, nem nos apercebemos que as fizemos. Isto acontece com a maioria das pessoas, na aceleração que levamos, em vez de estarmos concentrados no que temos entre mãos já estamos a pensar no que vamos fazer a seguir. Não é uma boa prática e afasta-nos do "aqui e agora".

Portanto, esforço-me por fazer as coisas com calma e de forma consciente. A recompensa vem no fim, com a sensação de dever cumprido.

Fazer pausas
Um programa de TV, tem intervalos. Numa semana de trabalho, temos um ou dois dias de folga. Num ano, temos um mês de férias.
Reservar um tempo para descansar e descontrair não só repõe os níveis de energia como nos deixa mais capazes para cumprir com obrigações e perseguir objectivos. Na maioria das vezes, bastam alguns minutos de dolce fare niente entre tarefas que os neurónios arejam e a vontade é logo outra.

Manter o ritmo
Se as coisas não correm bem, desistir não é uma opção. Basta olhar para o que não resultou e fazer os ajustes necessários. Se calhar é preciso simplificar mais ainda determinada tarefa ou, em última instância, repensar se realmente é algo que quero mesmo para mim. Sem recriminações, basta agir de forma consciente.


Afinal, não é tão complicado assim. É?

Wolfgang Arnold for openphoto.net

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